O principal aspecto
ambiental da atividade agropecuária é a modificação
da forma de uso e ocupação do solo.
As atividades
agopecuárias são muito importantes para a humanidade, pois estão diretamente
relacionadas a produção de alimentos, assim, são geradoras de inúmeros impactos
ambientais positivos, como, por exemplo, desenvolvimento regional. No entanto,
existem impactos ambientais negativos decorrentes destas atividades, como a
contaminação química por defensivos agrícolas, desmatamento, perda de
biodiversidade, etc.
Contudo um dos
impactos ambientais negativos mais relevantes, não só da pecuária, como também
da agricultura, é a perda de solo, através da erosão. O processo erosivo
provoca a degradação do solo, principalmente da sua camada orgânica, que também
é a sua camada fértil, aumentando a necessidade de fertilização, o que pode
acarretar em poluição dos lençois freáticos. Segundo Almeida (2006), a
contaminação por agroquímicos é uma constante nas propriedades agrícolas e
produzem impactos sobre a saúde humana, poluindo as águas, o solo e o ar,
prejudicando a flora e a fauna.
A degradação dos
solos pode ser considerada um dos mais importantes problemas ambientais das
atividades agropecuárias nos dias atuais, resultando principalmente de práticas
inadequadas de manejo agrícola e da pecuária. Segundo Ferreira (1984), do ponto
de vista agrícola, a erosão é o arrastamento das partes constituintes do solo,
através da ação da água ou do vento, colocando a terra transportada em locais
onde não pode ser aproveitada pela agricultura, pela erosão o solo perde não só
elementos nutritivos que possui, como também os constituintes do seu corpo,
logo um terreno fértil em que a erosão atuar acentuadamente se tornará pobre e
apresentará baixa produção agrícola.
Os processos erosivos
podem atingir tamanhas proporções que podem gerar terríveis conseqüências
econômicas e sociais, como a destruição de patrimônios naturais, passivos
ambientais, e enormes prejuízos econômicos aos cidadãos, à administração
pública e às atividades privadas.
O controle da erosão
do solo deve ser feito quando se objetiva a manutenção ou o aumento da produtividade
agrícola e a conservação ambiental, favorecendo a sustentabilidade de
agroecossistemas. Segundo Panachuki et al. (2005), o sucesso de uma exploração
agropecuária equilibrada depende, em grande parte, da investigação e controle
dos aspectos referentes aos agentes causadores da erosão, como as chuvas e
certos atributos do solo que, pela ação antrópica, podem favorecer ou
dificultar o processo erosivo, já que as atividades humanas se constituem como
principais agentes catalisadores desses processos.
É um fato claro que
na agropecuária intensiva ocorre à substituição da cobertura
de vegetação natural de grandes áreas, e muitas vezes é feito o uso e o manejo
inadequados do solo destas áreas antropizadas, e disso usualmente se origina o
processo de degradação do solo e consequentemente dos recursos hídricos.
Segundo Almeida
(2006), dentre os principais impactos ambientais negativos da pecuária,
pode-se destacar:
– a eliminação e/ou redução da fauna e flora nativas, como
consequência do desmatamento de áreas para o cultivo de pastagens;
– o aumento da degradação e perdas de nutrientes dos solos, em especial devido ao pisoteio intensivo e à utilização do fogo;
– a contaminação dos produtos de origem animal, devido ao uso inadequado de produtos veterinários para o tratamento de enfermidades dos animais e de agrotóxicos e fertilizantes químicos nas pastagens;
– a redução na capacidade de infiltração da água no solo devido à compactação;
– a degradação da vegetação e compactação dos solos, especialmente expressiva no caso de superpastoreio;
– a contaminação das fontes d’ água e assoreamento dos recursos hídricos.
– o aumento da degradação e perdas de nutrientes dos solos, em especial devido ao pisoteio intensivo e à utilização do fogo;
– a contaminação dos produtos de origem animal, devido ao uso inadequado de produtos veterinários para o tratamento de enfermidades dos animais e de agrotóxicos e fertilizantes químicos nas pastagens;
– a redução na capacidade de infiltração da água no solo devido à compactação;
– a degradação da vegetação e compactação dos solos, especialmente expressiva no caso de superpastoreio;
– a contaminação das fontes d’ água e assoreamento dos recursos hídricos.
Fonte: http://www.licenciamentoambiental.eng.br/aspectos-e-impactos-ambientais-da-agropecuaria/
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