Camada de ozônio é
uma área da estratosfera (altas camadas da atmosfera, de 25 a 35 km de
altitude) que possui uma elevada concentração de ozônio. Esta camada funciona
como uma espécie de "escudo protetor" para o planeta Terra, pois absorve
cerca de 98% da radiação ultravioleta de alta frequência emitida pelo Sol. Sem
esta camada a vida humana em nosso planeta seria praticamente impossível de
existir.
A principal causa do buraco na cama
de ozônio é a reação química dos CFC's (clorofluorcarbonos) com o ozônio. Estes
CFC's estão presentes, principalmente, em aerossóis, ar-condicionado, gás de
geladeira, espumas plásticas e solventes. Os CFC's entram em processo de
decomposição na estratosfera, através da atuação dos raios ultravioletas, quebrando
as ligações do ozônio e destruindo suas moléculas.
A existência de buracos na camada de
ozônio é preocupante, pois a radiação não é absorvida chega ao solo, podendo
provocar câncer de pele nas pessoas, pois os raios ultravioletas alteram o DNA
das células. O buraco na camada de ozônio também tem uma leve relação com o
aumento do aquecimento global.
Na década de 1990, alarmados com a
gravidade do problema ambiental que estava aumentando a cada dia, órgãos
internacionais, governos e instituições ligadas ao meio ambiente buscaram tomar
medidas práticas para evitar o aumento do buraco na camada de ozônio. OS CFC's
foram proibidos em diversos países e seu uso descontinuado aos poucos em
outros. Com isso, houve uma queda no crescimento dos buracos. Em setembro de
2011, o tamanho era de 26 milhões de quilômetros quadrados. Ainda é um
problema, porém o ritmo de crescimento diminuiu muito.
O consumo de substâncias que
provocam a destruição na camada de ozônio também diminuiu consideravelmente no
mundo todo. De acordo com cientistas, a camada de ozônio deve se normalizar por
volta de 2050, caso a redução no uso dos CFC's continue no mesmo nível.
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